CLEAN MUSIC

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

FITOTERAPIA

O QUE É A FITOTERAPIA?


Fitoterapia é a ciência que estuda as plantas medicinais e o uso das mesmas no tratamento de doenças. A palavra "fitoterapia" vem dos termos gregos therapeia = tratamento + phyton = vegetal e significa "terapia pelas plantas".
É uma das mais antigas práticas terapêuticas usadas pelo Homem. Sua origem remonta ao ano 8.500 a.C., assentando-se no conhecimento popular (etnobotânica) e na experiência científica (etnofarmacologia).
Outrora considerada uma medicina popular e alternativa, a fitoterapia hoje tem sido cada vez mais usada e reconhecida nos meios médicos e científicos, sobretudo devido a produtos com ação terapêutica comprovada cientificamente. 
O isolamento do princípio ativo das plantas e o estudo dos seus seus mecanismos farmacológicos é uma das prioridades da farmacologia.
Até que o princípio ativo não seja isolado, as plantas medicinais são utilizadas como remédios caseiros, principalmente sob a forma de chás, ultradiluições ou sob a forma industrializada, mediante o extrato homogêneo da planta.

O Poder da Cura Natural

Muitas pessoas acreditam que o uso de tratamentos naturais, como a fitoterapia, são mais arriscados do que o uso contínuo de medicamentos químicos desenvolvido pelas industrias farmacêuticas. Mas a verdade é que é que a medicina convencional é responsável por mais de 250 mil mortes por ano só nos Estados Unidos, e quase metade desses são de reações adversas a medicamentos prescritos (fonte).
A medicina moderna salvou milhões de vidas e continuará salvando. É fundamental e primordial sempre procurar médicos e seguir a risca o tratamento passado por eles. Mas, paralelamente, com o acompanhamento e aprovação dos mesmos, é interessante buscar maneiras de curar nossos corpos naturalmente e com menos efeitos colaterais, especialmente quando olhamos mais de perto o mundo das plantas e do poder Fitoterápico.

Escolha e Preparação das ervas

A planta medicinal utilizada na Fitoterapia corretamente escolhida de acordo com o tipo da doença a ser tratada e sobretudo devidamente preparada e dosada, não comporta nenhum risco de intoxicação medicamentosa ou de hábito.
Sua ação, pelo próprio fato de sua relativa lentidão e pelos elementos naturais que entram na composição do vegetal, também protege aquele que a utiliza contra o acúmulo de princípios ativos tão freqüentemente constatado no caso de uso de medicamentos sintéticos.
Por fim, o que também não deve ser negligenciado, seu emprego é simples. Preparar uma infusão, confeccionar uma cataplasma, adicionar a água do banho uma certa quantidade de essências, na verdade não representa nenhum esforço suplementar da parte daquele que pretende pedir às plantas a volta ao estado de saúde.

 Como conservar as plantas para a Fitoterapia
ervas-remedio-caseiro-bursite
Se se tratar de plantas que se apresentam sob a forma de preparações farmacêuticas como tinturas, alcoolatos, extratos, intratos, xaropes ou vinhos medicinais, não existe o problema de sua conservação, uma vez que os princípios ativos dos vegetais encontram-se, por assim dizer, estabilizados segundo certos processos em sua própria composição.

Quanto às plantas secas ou em estado natural, é preferível conservá-las ao abrigo da umidade e da luz; aconselha-se, aliás, para garantir a frescura e a ação terapêutica, não estocá-las em casa e, de preferência, recorrer ao herbanário ou ao boticário todas as vezes que for fazer uso da fitoterapia.
Caso realmente tenha interesse em ter uma vida regrada de saúde com foco no consumo constante de ervas naturais, procure um especialista em tratamento Fitoterápico e passe a plantar você mesmo em sua casa.

 Como agem as plantas da fitoterapia?
Isso, afinal, não tem nada de misterioso. As plantas medicinais, assim como todos os vegetais, inclusive os legumes, extraem os elementos nutritivos necessários ao seu crescimento do solo e do ar.
As raízes absorvem na terra a água carregada de produtos minerais. As folhas, sob a ação do sol, assimilam o gás carbônico do ar para convertê-lo em açúcares e outros derivados. Segue-se uma série de reações químicas que transformam os elementos primários absorvidos pela planta.
Conforme o tipo de solo, de clima e de planta, daí resultam, em proporções variáveis, sais minerais, tanino, mucilagem (elemento viscoso), vitaminas, pectina, substâncias gordurosas, substâncias amargas, clorofila, essências e produtos medicamentosos.
Mas, neste caso, esses produtos medicamentosos foram elaborados naturalmente e são associados a outros elementos que freqüentemente completam ou reforçam sua ação, e estão presentes apenas em pequena proporção, evitando ou limitando os riscos de toxicidade e as reações secundárias.
Por outro lado, contudo, são também menos ativos, menos radicais e só agem bem progressivamente.Uma conclusão se impõe por si só: medicamentos farmacêuticos e plantas medicinais não são destinados ao mesmo uso.
As plantas-remédio da fitoterapia são apenas de pouca utilidade em caso de crise aguda. Elas convêm a um tratamento preventivo, de manutenção, de regeneração, e podem ser preciosos auxiliares da ação de um medicamento “forte”.

Agora que você já sabe como começar os trabalhos, conheça oito espécies comuns quando o assunto o uso das ervas medicinais. Depois disso, é só aproveitar as receitas caseiras que a paisagista indicou.                                                                                             Malva - Infusão cicatrizante. Eficiente em gargarejos para dor de garganta e bochechos contra gengivite. Receita: ferva uma xícara de água, desligue o fogo e acrescente uma colher de sopa da planta fresca. A infusão deve descansar por dez minutos e ser usada ainda morna.                                                                                                                  Capim-limão - Suco digestivo e calmante. Receita: faça um litro de limonada (água, suco de dois limões e açúcar a gosto) e acrescente uma xícara de chá de capim-limão. Bata bem e coe duas vezes para tirar o excesso de fibras cortantes.                                                      Guaco - Xarope expectorante e broncodilatador. Ótimo para controlar tosses.Receita: derreta 200 g de açúcar com cravo, canela e um limão (cortado em quatro, com casca). Acrescente 500 ml de água e sete folhas de guaco. Deixe apurar, apague o fogo e coloque uma colher de sopa de camomila. Coe a mistura e tome uma colher duas vezes por dia.       Hortelã - Água refrescante para enjoos. Receita: acrescente um maço de hortelã, rodelas de laranja e de limão-siciliano em um litro de água.                                                                 Boldo - Água digestiva, indicada para problemas hepáticos. Também dá realce à pele, se consumida por uma semana. Receita: para ½ copo de água gelada, coloque uma folha grande de boldo. Deixe descansar por dez minutos antes de ingeri-la.                                 Melissa - Infusão calmante. Receita: ferva um litro de água, desligue o fogo e acrescente duas partes de capim-limão, uma parte de melissa e ½ parte de manjericão. Espere dez minutos até consumi-la.                                                                                                       Arnica - Tintura ideal para aliviar as dores de contusões e torções. Receita: coloque 20 g de arnica em 100 ml de álcool e deixe descansar por dez dias. Armazene o concentrado em uma garrafa bem fechada e, quando necessário, dilua em ½ litro de água. Passe sobre a contusão. Importante: não use a tintura em feridas abertas.                                               Poejo - Compressa calmante, eficaz contra picadas de insetos. Receita: lave as folhas do poejo e coloque sobre as picadas. A planta alivia o incômodo da coceira.
FONTE:                                                       http://www.vitaminasnaturais.com/tratamentos/fitoterapia/                               https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/aprenda-como-preparar-remedios-caseiros-com-ervas-medicinais,fb1a8c3d10f27310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html                 https://www.significados.com.br/fitoterapia/

Nenhum comentário:

Postar um comentário